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Posts Tagged ‘História da língua portuguesa’

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A exposição “História da Língua Portuguesa” foi concebida para atender ao público escolar, tendo por objectivo suscitar um melhor entendimento do lugar que a nossa língua ocupa no mundo em que vivemos.

Trata-se de um conjunto de imagens agrupadas em dezasseis temas de reflexão. Pensada para ser uma exposição itinerante optou-se por um formato de reduzidas dimensões, de modo a facilitar a sua circulação entre estabelecimentos de ensino, colectividades, museus locais e demais instituições actuantes na área da cultura e do lazer.

Desta forma pode ser apresentada de maneira tradicional, através de fixação em suportes verticais, ou ser manuseada em sala de aula, como recurso didáctico.
Fica o conjunto igualmente disponível na internet (a versão que aqui se apresenta), acrescida de uma selecção de “links“, facilitando o aprofundamento das questõs levantadas ou sugeridas.

A escolha das imagens que compõem os painéis temáticos foi organizada em temas de amarração visual, dando primazia ao seu valor simbólico e ilustrativo.

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O que é a língua portuguesa?

O PORTUGUÊS é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como património nacional e utilizam como instrumento de comunicação, quer dentro da sua comunidade, quer no relacionamento com as outras comunidades lusofalantes.
Esta língua não dispõe de um território contínuo (mas de vastos territórios separados, em vários continentes) e não é privativa de uma comunidade (mas é sentida como sua, por igual, em comunidades distanciadas). Por isso, apresenta grande diversidade interna, consoante as regiões e os grupos que a usam. Mas, também por isso, é uma das principais línguas internacionais do mundo.
É possível ter percepções diferentes quanto à unidade ou diversidade internas do português, conforme a perpectiva do observador.
Quem se concentrar na língua dos escritores e da escola, colherá uma sensação de unidade.
Quem comparar a língua falada de duas regiões (dialectos) ou grupos sociais (sociolectos) não escapará a uma sensação de diversidade, até mesmo de divisão.
Unidade

Uma língua de cultura como a nossa, portadora de longa história, que serve de matéria prima e é produto de diversas literaturas, instrumento de afirmação mundial de diversas sociedades, não se esgota na descrição do seu sistema linguístico: uma língua como esta vive na história, na sociedade e no mundo.
Tem uma existência que é motivada e condicionada pelos grandes movimentos humanos e, imediatamente, pela existência dos grupos que a falam.
Significa isto que o português falado em Portugal, no Brasil e em África pode continuar a ser sentido como uma única língua enquanto os povos dos vários países lusofalantes sentirem necessidade de laços que os unam. A língua é, porventura, o mais poderoso desses laços.
Diz, a este respeito, o linguista português Eduardo Paiva Raposo:
A realidade da noção de língua portuguesa, aquilo que lhe dá uma dimensão qualitativa para além de um mero estatuto de repositório de variantes, pertence, mais do que ao domínio linguístico, ao domínio da história, da cultura e, em última instância, da política. Na medida em que a percepção destas realidades for variando com o decorrer dos tempos e das gerações, será certamente de esperar, concomitantemente, que a extensão da noção de língua portuguesa varie também.
[Algumas observações sobre a noção de “língua portuguesa”, Boletim de Filologia, 29, 1984, 592]
Diversidade

A diversidade linguística que o português apresenta através do seu enorme espaço pluricontinental é, inevitavelmente, muito grande e certamente vai aumentar com o tempo.
Os linguistas acham-se divididos a esse respeito: alguns acham que, já neste momento, o português de Portugal (PE) e o português do Brasil (PB) são línguas diferentes; outros acham que constituem variedades bastante distanciadas dentro de uma mesma língua.
Consulte, a este respeito, o Fórum dos Linguistas.

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Mulato, filho de mãe escrava, o engenheiro baiano Teodoro Sampaio (1855-1937) conquistaria papel de destaque entre a intelectualidade brasileira na última década do Império e na República Velha. Formado em 1877, participaria de expedições ao sertão nordestino (1879-80) e ao interior paulista (1886), pondo em prática seus talentos como cartógrafo e como observador atento da paisagem natural e humana. Relatos destas viagens, os livros ‘O Rio de S. Francisco e a Chapada Diamantina’ (1905) e ‘Considerações geographicas e economicas sobre o Valle do Rio Paranapanema’ (1890) contêm preciosas informações sobre as populações locais. Teodoro Sampaio interessou-se também pela história, a etnografia e a lingüística. Seu livro sobre o vale do Paranapanema (Sampaio 1890) inclui, além de informações ligeiras sobre os Otí e os Kaingáng, um vocabulário da língua dos Kaiowá, povo com que conviveu mais de perto. Também investigou a posição etnográfica dos antigos “Guayanã” da capitania de São Vicente (Sampaio 1897). Sua obra mais importante, no entanto, seria o estudo toponímico ‘O Tupi na Geographia Nacional’ (1901), ressaltando o papel dos bandeirantes na difusão de topônimos de origem Tupí. Tendo servido de subsídio (se não inspiração) a autores como Sérgio Buarque de Holanda, é um livro que — na opinião do Pe. Lemos Barbosa (1967) — “apesar de suas fantasiosas ‘etimologias’, não pode ser estranho a nenhum interessado pelo assunto.” Estas obras de Teodoro Sampaio estão agora disponíveis na Biblioteca Digital Curt Nimuendaju, podendo ser acessadas através do endereço: http://biblio.etnolinguistica.org/autor:Theodoro_Sampaio

Para informações adicionais sobre a obra de Teodoro Sampaio, visite o blog da Biblioteca Digital Curt Nimuendaju.

Outros links de interesse

 Biblioteca Digital Curt Nimuendaju 

Para receber informações sobre novos acréscimos ao acervo da Biblioteca, acompanhe-nos no Twitter (http://twitter.com/nimuendaju) ou assine nossa lista de anúncios: http://groups.google.com/group/nimuendaju

A Biblioteca Digital Curt Nimuendaju é uma iniciativa do portal Etnolinguistica.Org.

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Pronomes de tratamento do português do século XVI: uma gramática de uso
Tânia Regina Eduardo Domingues
Formato 14x21cm, 86 páginas
ISBN: 85-7419-170-1

O livro apresenta um levantamento do uso dos pronomes de tratamento pelos portugueses contemporâneos do descobrimento e colonização do Brasil, através da análise das falas das personagens do teatro de cordel português do século XVI. Tânia Regina Eduardo Domingos elegeu treze autos de Gil Vicente para detectar as diferentes modalidades de uso dos pronomes nas relações de inferioridade, superioridade, igualdade, intimidade e afetividade de diversos tipos humanos. Dessa pesquisa resulta uma gramática de uso. Uma rica contribuição não só aos estudiosos da língua portuguesa, mas também aos interessados em compreender a origem e transformação da linguagem de nosso povo.
Este produto está em nosso catálogo desde sábado 07 junho, 2003.

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Bibliografia da prosa medieval em língua portuguesa: subsídios

de Isabel Vilares Cepeda – 1995 – 265 páginas


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